Tecnologia

CEO do Airbnb já prevê aumento de turistas “como nunca se viu antes”

Brian Chesky, presidente do Airbnb, diz que podem faltar casas e apartamentos na plataforma para abrigar hóspedes após a pandemia

Brian Chesky: o Airbnb precisará atrair "milhões" de novos anfitriões para dar conta da demanda pós-covid (Michael Nagle/Bloomberg/Getty Images)

Brian Chesky: o Airbnb precisará atrair "milhões" de novos anfitriões para dar conta da demanda pós-covid (Michael Nagle/Bloomberg/Getty Images)

FS

Filipe Serrano

Publicado em 18 de abril de 2021 às 20h40.

O presidente executivo do site de hospedagem Airbnb, Brian Chesky, prevê uma forte retomada do número de turistas e hóspedes no mundo nos próximos anos. O avanço da vacinação e a queda no número de casos de covid-19, especialmente nos países ricos, devem fazer o número de viajantes crescer “de uma forma como nunca se viu antes”, segundo Chesky.

Em entrevista à emissora americana CNBC, o executivo disse que o Airbnb precisará atrair "milhões" de novos anfitriões para a plataforma para dar conta da demanda de hóspedes. Hoje o Airbnb tem cerca de 4 milhões de anfitriões que oferecem casas, apartamentos e cômodos para hospedagem na plataforma, uma das maiores do tipo no mundo.

“Provavelmente vamos ter um problema de alta demanda. Teremos provavelmente mais hóspedes procurando o Airbnb do que anfitriões. Acreditamos que existe uma retomada das viagens chegando e ela será algo como nunca vimos antes”, disse Chesky.

A indústria de turismo foi uma das mais prejudicadas pela pandemia. Com as restrições de viagens internacionais impostas em todo o mundo há mais de um ano, hotéis e companhias aéreas viram a demanda dos consumidores despencar.

No entanto, com o avanço da vacinação – especialmente nos Estados Unidos --, a expectativa é de que as pessoas voltem a se sentir seguras para viajar, se hospedando em hotéis ou casas e apartamentos alugados como os que são oferecidos por plataformas como o Airbnb.

A vacinação também pode ajudar o Airbnb a aumentar a base de imóveis disponíveis na plataforma, uma vez que as pessoas precisam estar seguras de receber hóspedes em casas ou cômodos alugados por eles.

Acompanhe tudo sobre:AirbnbCoronavírusHotelariaTurismoViagens

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble