Tecnologia

CEO da Discord, o app social de bate-papo, renuncia

Jason Citron, que é um dos fundadores do popular aplicativo, será substituído por Humam Sakhnini, veterano da indústria de videogames com 15 anos de experiência e ex-vice-presidente da Activision

O novo CEO será Humam Sakhnini, veterano da indústria de videogames  (David Paul Morris/Bloomberg/Getty Images)

O novo CEO será Humam Sakhnini, veterano da indústria de videogames (David Paul Morris/Bloomberg/Getty Images)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 24 de abril de 2025 às 12h13.

Última atualização em 24 de abril de 2025 às 13h18.

Jason Citron, cofundador do popular aplicativo de bate-papo social Discord, renunciou ao cargo de CEO da empresa, marcando uma mudança significativa na gestão antes de uma possível abertura de capital. O novo CEO será Humam Sakhnini, veterano da indústria de videogames com 15 anos de experiência, conforme comunicado de Citron.

Sakhnini foi anteriormente vice-presidente da Activision, a desenvolvedora de jogos responsável por títulos populares como Call of Duty e Candy Crush.

A Discord está em negociações para abrir o capital já neste ano, tendo sido avaliada por investidores privados em aproximadamente US$ 15 bilhões (R$ 85 bilhões) em 2021. O aplicativo é especialmente popular entre gamers e conta com mais de 200 milhões de usuários.

Citron continuará no conselho da empresa e atuará como conselheiro de Sakhnini, segundo o comunicado. Sakhnini ajudou a comandar a Activision durante a aquisição pela Microsoft por US$ 69 bilhões em 2023, deixando a empresa pouco depois da conclusão do negócio.

Em entrevista ao site VentureBeat, uma publicação especializada em games que noticiou a mudança de gestão, Citron afirmou ser “mais um criador, alguém do estágio inicial”, e que “contratar alguém como o Humam é um passo nessa direção” rumo à abertura de capital.

A Discord foi fundada em 2015 por Citron e Stanislav Vishnevskiy, que haviam criado um estúdio de jogos e desenvolveram uma ferramenta para comunicação entre jogadores durante as partidas.

A empresa cresceu ao longo dos anos e se tornou especialmente popular durante a pandemia, quando o interesse por videogames atingiu seu auge. Em 2021, a Discord chegou a negociar com a Microsoft uma aquisição na faixa de US$ 10 bilhões, mas o acordo não se concretizou.

No ano passado, Citron prestou depoimento em uma audiência no Congresso sobre segurança infantil online, em que senadores questionaram duramente ele e os CEOs da Meta, TikTok e X sobre falhas nas medidas de proteção em suas plataformas.

A principal fonte de receita da Discord vem de seu serviço de assinatura premium, mas nos últimos anos a empresa também passou a ganhar com publicidade e as chamadas microtransações realizadas por usuários dentro do app.

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