Tecnologia

Celulares lideram fraudes no e-commerce e causam prejuízo de mais de R$ 39 mi no 1º trimestre

Estudo da OLX e do AllowMe identificou que modelos da marca iPhone são os mais visados, respondendo por 70% dos golpes

Golpes no e-commerce: utilizar os meios de pagamentos das plataformas de compras é um dos meios de se manter livre de compras enganosas (Sitthiphong/Getty Images)

Golpes no e-commerce: utilizar os meios de pagamentos das plataformas de compras é um dos meios de se manter livre de compras enganosas (Sitthiphong/Getty Images)

Um estudo da  plataformas de compra e venda online OLX, e do AllowMe, de proteção de identidades digitais, identificou que os celulares lideram entre os produtos com mais fraudes no comércio eletrônico no 1º trimestre de 2022. O golpe da "compra confirmada" é o mais comum, com 68% dos casos, seguido por "anúncio falso" com 31%.

Quer atingir a profissão mais valorizada na pandemia? Vire um "dev" com o curso de Data Science e Python da EXAME.

O prejuízo estimado com esse tipo de golpes foi de cerca de R$ 39,7 milhões. Os modelos da marca iPhone são os mais visados pelos golpistas, concentrando 70% dos golpes nessa categoria. Para atrair as vítimas, os fraudadores costumam anunciar os produtos cerca de 14% mais barato que os anúncios idôneos.

“Celulares já são historicamente bastante visados por fraudadores, por terem um alto valor e serem fáceis de serem revendidos. Os fraudadores atuam principalmente na falta de conhecimento dos usuários sobre os processos de compra e venda eletrônica para aplicar a engenharia social e enganá-los”, explica Beatriz Soares, diretora de Produto e Operações da OLX.

Perfil das vítimas A maioria dos brasileiros que caíram em fraudes são homens (70%), contra 30% de mulheres. 77% das vítimas têm até 31 anos.

Fast Shop sofre tentativa de ataque hacker e tira site do ar por prevenção

A região sudeste é a que mais teve fraudes confirmadas, com o estado de São Paulo liderando com 30%, seguido por Rio de Janeiro, 16%, e Minas Gerais, 9%.

O estudo analisou dados do mercado digital brasileiro, incluindo sites, apps e contas digitais de janeiro a março de 2022, em uma base de cerca de 20 milhões de contas abertas em plataformas online.

Acompanhe tudo sobre:crimes-digitaise-commerceOLXSmartphones

Mais de Tecnologia

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble

Apple se prepara para competir com Amazon e Google no mercado de câmeras inteligentes