Tecnologia

Celular leva policiais a ladrões de restaurante em SP

A PM perseguiu os bandidos e conseguiu achá-los na zona norte da capital paulista, de onde é a quadrilha


	Celular: o telefone com rastreador de um cliente ajudou na captura do bando
 (Getty Images)

Celular: o telefone com rastreador de um cliente ajudou na captura do bando (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 17h07.

São Paulo - O telefone celular com rastreador de um cliente ajudou nesta sexta-feira a polícia a chegar a um bando que havia acabado de cometer um arrastão no restaurante Zensei Sushi, na Mooca, zona leste de São Paulo. Dois bandidos foram presos e outro conseguiu fugir. Já foi o segundo arrastão deste ano na capital - em 2012, foram pelo menos 26 casos.

Os bandidos chegaram ao restaurante quando os funcionários já se preparavam para fechá-lo, por volta da 0h. Uma das clientes, uma enfermeira de 36 anos, estava do lado de fora do estabelecimento e mesmo assim foi rendida pelos ladrões. "Estava colocando minha filha no carro, já de saída, e eles mandaram a gente voltar para o restaurante. Disseram que não fariam nada com a gente, mas que era um assalto", contou. Havia cerca de 15 pessoas no local, entre funcionários e clientes.

Segundo a vítima, os ladrões obrigaram todos os clientes a deitar no chão. Preocupada que acontecesse algum tiroteio, tentou proteger a criança. "Estava com minha irmã e uma amiga e deitamos em cima da minha filha, até para evitar que ela ficasse muito nervosa e chamasse a atenção."

Depois de render clientes e funcionários, os ladrões recolheram bolsas, celulares, carteiras, cartões bancários e dinheiro - levaram, inclusive, os R$ 325 que estavam no caixa do restaurante.

Para fugir, ladrões usaram um Golf de um comerciante de 52 anos, que jantava quando também foi vítima do assalto.


Depois que os ladrões escaparam, o gerente do restaurante chamou a PM. Conversando com clientes, policiais descobriram que o comerciante tinha um iPhone com aplicativo que rastreia, por GPS, por meio de um código, a localização de quem está com o celular. Um dos policiais pediu autorização para inserir o código em seu próprio aparelho, idêntico ao da vítima, e descobriu onde estava o celular e, consequentemente, os bandidos. "Com o rastreador, foi muito fácil saber onde eles estavam", disse a enfermeira.

Perseguição

A PM perseguiu os bandidos e conseguiu achá-los na zona norte, de onde é a quadrilha. Os ladrões ainda tentaram fugir, mas o motorista perdeu o controle do carro e bateu em um muro na Rua Coronel Marcilio Franco, na Vila Izolina Mazzei. Parte dos produtos roubados foi encontrada. A polícia prendeu o auxiliar Marco Antonio Duraes de Souza Cordeiro, de 19 anos, e apreendeu um adolescente de 15. Um terceiro suspeito conseguiu escapar.

Na quarta-feira, clientes e funcionários do bar Leporace, no Campo Belo, na zona sul, foram alvo do primeiro arrastão do ano na capital paulista. Até agora, a quadrilha, também formada por jovens, ainda não foi localizada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Celularescidades-brasileirasIndústria eletroeletrônicaMetrópoles globaissao-pauloViolência urbana

Mais de Tecnologia

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble

Apple se prepara para competir com Amazon e Google no mercado de câmeras inteligentes