Ciclista na ciclovia do Rio Pinheiros (Rafael Hirata via Flickr/ Creative Commons)
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2014 às 07h23.
A primeira faixa exclusiva de ônibus da Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo, começará a ser implementada em dezembro.
Além dela, o câmpus do Butantã da Universidade de São Paulo (USP) também vai ganhar uma ciclovia. Segundo a prefeitura da Cidade Universitária, um memorando está em fase de finalização para a contratação de um plano cicloviário. Mas não há prazo para a instalação.
Com a faixa de ônibus, que foi revelada pelo Estado no primeiro semestre deste ano, a expectativa é de que a circulação do transporte público melhore. Por volta das 19 horas dos dias úteis, a saída pela Portaria 1 fica travada por causa do excesso de carros - atualmente, não há nenhum tipo de restrição para a entrada de veículos na universidade nos horários de pico.
Estudantes e funcionários reclamam que têm de esperar cerca de 20 minutos para percorrer um trecho de 500 metros.
É o caso do universitário José Rodolfo Chufan, de 32 anos, que estuda na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). "Uma faixa interna vai ajudar muito, pois não teremos de esperar parados dentro do ônibus depois do fim da aula, às 23 horas, já cansados de um dia de trabalho e estudo."
Ele conta que a faixa exclusiva instalada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) na Avenida Afrânio Peixoto, fora da USP, já resolveu o problema da chegada dos coletivos.
A primeira faixa exclusiva para ônibus da USP já está em fase final de projeto para contratação de serviços de implementação, segundo a prefeitura do câmpus.
Ela será instalada na Avenida da Universidade e em parte da Avenida Professor Lineu Prestes - nesta, a via exclusiva vai até a altura da Casa da Cultura Japonesa. Depois que passar a Portaria 1, a faixa seguirá pelo lado de fora do câmpus, por um pequeno trecho na Avenida Afrânio Peixoto, até o cruzamento com a Rua Alvarenga.
A prefeitura do câmpus divulgou que a obra deverá durar um mês. As intervenções, previstas para começar daqui a dois meses, devem acabar em janeiro.
A educadora Bianca Moschetti, de 24 anos, trabalha no Paço das Artes, dentro da Cidade Universitária. Ela conta que, com frequência, prefere ir a pé para a Estação Butantã do Metrô a ficar esperando dentro do ônibus. "Acho que a USP sempre priorizou mais o transporte individual.
Espero que essa faixa saia do papel." Em média, o câmpus recebe 71,4 mil passageiros de ônibus por dia, em nove linhas operadas pela São Paulo Transporte (SPTrans).
Bicicletas
Assim como em diversos pontos da capital, a USP agora pretende criar pistas só para bikes no câmpus Butantã.
A administração do local informou que "está em fase de finalização a elaboração de um memorial descritivo para contratação de um plano cicloviário, que deverá avaliar as vias da Cidade Universitária e a viabilidade de implementação de espaços compartilhados de acordo com as áreas".
Não foram informados prazos nem custos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.