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Britânicos têm proteína ligada ao mal da vaca louca

Um britânico em cada 2.000 é portador da proteína vinculada à versão humana do mal da vaca louca, um resultado maior que o das estimativas anteriores

rebanho (©afp.com / Christof Stache)

rebanho (©afp.com / Christof Stache)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 13h39.

Um britânico em cada 2.000 é portador da proteína vinculada à versão humana do mal da vaca louca, um resultado maior que o das estimativas anteriores.

Mas não é possível saber com exatidão quantas pessoas realmente desenvolverão a temível e letal doença, segundo os autores do estudo.

Os pesquisadores pediram às autoridades da Grã-Bretanha que lutem contra os riscos de uma contaminação maior através da transfusão de sangue e dos instrumentos cirúrgicos.

O estudo, publicado no site do British Medical Journal (BMJ), é a tentativa mais exaustiva de avaliar o risco que representa para os britânicos a síndrome da doença variante de Creuzfeldt-Jakob, ou vCJD.

A doença provoca distúrbios mentais que afetam o cérebro e que, suspeitam cientistas, está vinculado ao consumo de carne contaminada com o mal da vaca louca, que afetou a Grã-Bretanha no fim dos anos 1980 e atingiu outros países com a exportação de gado até a década seguinte.

Desde então os cientistas tentam calcular o risco para as pessoas que foram expostas ao príon PrP durante os anos de contágio.

O problema é que se desconhece o período de incubação da vCJD, mas cientistas suspeitam que é longo e que nem todos os portadores do príon desenvolvem a doença.

Os cientistas, liderados por Sebastian Brandner, professor de neuropatologia da University College de Londres, examinaram 32.441 apêndices extirpados em 41 hospitais britânicos e os submeteram a um teste de PrP.

Dezesseis amostras deram resultado positivo, um resultado que na Grã-Bretanha equivale a um habitante em cada 2.000.

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