Joesley Batista: o executivo da JBS entregou à Polícia Federal um conversa sua com o presidente Temer (Daniela Toviansky/EXAME.com/Site Exame)
Clara Cerioni
Publicado em 25 de maio de 2017 às 12h13.
Última atualização em 25 de maio de 2017 às 12h14.
São Paulo - Um anunciante do Mercado Livre, site de compras e vendas online, decidiu tentar ganhar dinheiro com a divulgação da conversa entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista, dono da JBS. O usuário, que reside em São Paulo, colocou à venda o "gravador pendrive Joesley JBS" e ainda criou o slogan "pendrive que gravou o presidente".
O produto, no valor de R$ 69,90, não está mais disponível para compra, mas o vendedor garantia "um manual de instruções e um pendrive espião". O anúncio ressaltava que o dispositivo é discreto, moderno e perfeito para gravar "aulas, reuniões, seminários e investigar o que acontece quando você não está por perto", mas deixava claro que o objeto não era o mesmo que grampeou o presidente.
"Pendrive virgem. Não tem a gravação [do presidente]. Somente o modelo é igual. É apenas o modelo que foi utilizado", dizia o vendedor.
Não há informações suficientes para a confirmação de que o produto é do modelo idêntico ao que foi entregue à Polícia Federal. De qualquer maneira, a PF se refere ao gravador como sendo camuflado de pendrive.
Nas redes sociais, internautas não perdoaram a iniciativa do vendedor. Veja as reações:
Sucesso de vendas no Mercado Livre o gravado pen drive Joesley Safadão. Pode ser usado para gravar desde cangaia a atos de corrupção. pic.twitter.com/K9XWbh3uti
— 🚩Luís André1️⃣3️⃣🚩 (@luisandrefq_) May 23, 2017