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Brasileiro usa internet para ter notícias do irmão no Japão

Segundo Alexandre, Roberto disse que não há luz nem telefone no Japão. Somente telefones celulares estão funcionado.

Roberto mora há quatro anos no Japão. Lá, ele é cantor profissional, reconhecido pelos japoneses como o “Pelé do karaokê” (Reprodução/NHK)

Roberto mora há quatro anos no Japão. Lá, ele é cantor profissional, reconhecido pelos japoneses como o “Pelé do karaokê” (Reprodução/NHK)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2011 às 16h07.

São Paulo – A internet foi a única forma por meio da qual Alexandre José da Silva, 36 anos, conseguiu contato com seu irmão, Roberto José da Silva, 44, que mora no Japão, atingido hoje (11) pelo sétimo maior terremoto da história. Depois de quase dez horas de tentativas frustradas, Alexandre ficou sabendo por meio das redes sociais que Roberto está bem.

Morador de São Paulo, Alexandre ficou sem ter como se comunicar com o irmão por meio de telefone por causa do terremoto. Por isso, conectou-se à internet e esperou até que Roberto aparecesse em uma das salas de bate-papo virtual pelas quais costumam conversar. Hoje, por volta das 10h, Alexandre teve sucesso.

Em seu primeiro contato, Roberto disse ao irmão que está bem. Ele, a mulher (japonesa) e a filha do casal (também japonesa) haviam deixado a cidade de Shizuoka, onde vivem, e se hospedado na casa da sogra, em uma região de montanhas, para evitar riscos.

“Antes de falar com ele, a gente ficou muito preocupado. Agora, estou mais tranquilo”, contou Alexandre. “Ele está bem, mas disse que o Japão está parado.”

Segundo Alexandre, Roberto disse que não há luz nem telefone no Japão. Somente telefones celulares estão funcionado. É por meio deles que Roberto está transmitindo notícias.

Roberto mora há quatro anos no Japão. Lá, ele é cantor profissional, reconhecido pelos japoneses como o “Pelé do karaokê”. Roberto contou a Alexandre nunca ter visto um terremoto como o desta madrugada. “Foi muito forte”, disse Alexandre, com base nos relatos do seu irmão.

Mesmo assim, Alexandre disse que Roberto não demonstrou medo. Também não disse se pensa em voltar ao Brasil depois que o Japão voltar à normalidade.

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