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Brasileiro que chega dos EUA é o mais barrado pela receita

A diferença na carga tributária dos dois países faz alguns produtos custarem até um terço do preço nos Estados Unidos


	Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo: Receita aumenta fiscalização

	 

	Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo: Receita aumenta fiscalização
 (Infraero/Divulgação)

Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo: Receita aumenta fiscalização   Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo: Receita aumenta fiscalização (Infraero/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - Um em cada dois passageiros barrados em aeroportos brasileiros pela Receita Federal tem como voo de origem para o Brasil os Estados Unidos. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, citando dados da Receita Federal.

A maior vigilância sobre brasileiros que retornam dos Estados Unidos ao país está no fato da América do Norte ter se tornado um forte destino de compras nos últimos meses. O objetivo da Receita é impedir que turistas com grandes volumes de compras entrem no país sem recolher os impostos.

A diferença na carga tributária dos dois países faz alguns produtos custarem até um terço do preço nos Estados Unidos. Enquanto um iPad de quarta geração pode ser adquirido, nos Estados Unidos, por preços a partir de 499 dólares (ou o equivalente a menos de mil reais), no Brasil o mesmo produto é vendido no varejo por cerca de 1700 reais.

De acordo com a lei, cada passageiro pode trazer consigo até 500 dólares em produtos, sem precisar declarar nada a Receita. O valor que superar esse limite deve ser declarado e recolher impostos.

Quem tenta enganar a Receita e entrar no país com mais produtos que o estipulado em cota sem declarar, se flagrado, pode ser multado. Produtos considerados piratas podem ser apreendidos.

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