No Brasil, 68% dos entrevistados pagariam uma mensalidade para ter um canal com conteúdo exclusivo no YouTube (AFP / Lionel Bonaventure)
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2013 às 17h49.
Apesar da baixa oferta de serviços de vídeo online no Brasil e, nos serviços existentes, do acervo limitado, em comparação com as economias mais desenvolvidas, o brasileiro é o povo mais disposto a pagar por este tipo de serviço, aponta uma pesquisa da Accenture em seis países e mais de 3,5 mil entrevistados.
O estudo mostra que 32% dos brasileiros estão dispostos a pagar mais de US$ 15 por mês para ter conteúdo sob demanda no PC, TV e Tablet. O Brasil é seguido por Itália e Espanha, empatados com apenas 5% de consumidores que aceitariam pagar mais de US$ 15 por mês. Em 2012, o índice de brasileiros que aceitariam pagar mais de US$ 15 por mês era de 16%.
A pesquisa aponta ainda que os espectadores estão dispostos a pagar por novos serviços de vídeo on line para receber um conteúdo premium. No Brasil, 68% dos entrevistados pagariam uma mensalidade para ter um canal com conteúdo exclusivo no YouTube.
Em segundo lugar, novamente empatados, estão Itália e Espanha com 58%, seguidos pelos Estados Unidos com 46%. A média entre todos os países é de 52%.
Credibilidade
Questionados sobre em quem confiariam mais para oferecer um serviço de vídeo pela Internet na TV, a grande maioria dos consumidores que estão dispostos a pagar pelo conteúdo de todos os países classificaram na primeira menção a própria emissora. No Brasil o índice foi de 50%, contra 20% no último ano.
A pesquisa também mostrou que a utilização de diversos dispositivos enquanto assistem ao conteúdo da TV é uma variável crescente entre os consumidores.
Os Tablets foram responsáveis pelo maior crescimento. Em 2012, apenas 9% utilizavam o aparelho ao mesmo tempo em que assistiam ao conteúdo da TV. Em 2013, o número é de 34%.
O estudo diz ainda que os brasileiros são os que mais acessam conteúdos de vídeo a partir de qualquer dispositivo conectado à Internet. Com 96% de respostas positivas, o Brasil lidera o ranking, seguido por Espanha (95%), Itália (94%), França (91%), Estados Unidos (86%) e Inglaterra (85%). O Brasil saltou uma posição em relação à pesquisa de 2012.