Tecnologia

Brasil lidera em ataque a contas bancárias na web

São Paulo - Um levantamento feito pela empresa de segurança virtual Kaspersky Lab mostra que, em 2009, o Brasil foi o alvo predileto das ameaças virtuais cujo principal objetivo é roubar dados e senhas bancárias. De acordo com a empresa, que detectou e analisou cerca de 35 mil ameaças diárias ocorridas em 10 países, as […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - Um levantamento feito pela empresa de segurança virtual Kaspersky Lab mostra que, em 2009, o Brasil foi o alvo predileto das ameaças virtuais cujo principal objetivo é roubar dados e senhas bancárias. De acordo com a empresa, que detectou e analisou cerca de 35 mil ameaças diárias ocorridas em 10 países, as máquinas brasileiras foram o endereço de 36% dos ataques. Em seguida vêm China, com 21%, e Espanha, com 8%.

Dmitry Bestuzhev, analista de Pesquisas Globais da Kaspersky Lab para a América Latina, informa que, tecnicamente, as ameaças são conhecidas como 'trojansbank'. No Brasil, o termo 'trojan' foi traduzido para cavalo de Troia, em referência ao fato de que o usuário permite, sem saber, a instalação da ameaça ao abrir um link ou baixar um aplicativo no computador. Bestuzhev explica que um dos motivos que fazem do Brasil o destino predileto desse tipo de crime é o País ser, também, o maior produtor mundial de trojansbank. "Isso faz com que os ataques domésticos sejam maioria", diz.

Edison Fontes, professor de Segurança da Informação da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap), afirma que as ameaças podem chegar na forma de mensagens falsas atribuídas a órgãos públicos ou bancos. "O usuário deve ser frio diante do computador e não executar nenhuma ação pedida na mensagem", alerta.

Bruno Rossini, gerente de Relações Públicas da Symantec, especializada em segurança virtual, afirma que a internet é o ambiente mais agressivo em que uma pessoa pode estar. "Há uma tentativa de crime a cada quarto de segundo", diz. Segundo ele, há decisões judiciais que isentam o banco de ressarcir o cliente em caso de comprovação de roubo de dados de clientes que acessaram links falsos ou tiveram o acesso a um endereço correto redirecionado para página falsa como consequência de uso de máquina contaminada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Bancoscrimes-digitaisFinançasInternetseguranca-digital

Mais de Tecnologia

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble

Apple se prepara para competir com Amazon e Google no mercado de câmeras inteligentes