Drone (Getty Images)
Lucas Agrela
Publicado em 24 de março de 2015 às 11h07.
O Brasil é o 9º país que mais importa drones em todo o mundo. De acordo com dados da SIPRI, a Inglaterra é o local em que a população importou mais drones nos últimos cinco anos, sendo responsável por 33,9% do total, enquanto o Brasil ficou com 2,9%.
Índia e Itália são, respectivamente, o segundo e o terceiro países que mais levaram drones para dentro de seus limites geográficos, com parcelas de 13,2% e 9,8%.
Entre 2010 e 2014, foram 439 drones que migraram de país, em comparação com os 322 que foram importados durante os cinco anos anteriores.
Porém, a maioria dos produtos não tem nada a ver com aparelhos sofisticados o suficiente para serem usados para carregar armas de fogo e promover ataques terroristas, por exemplo. O número de aparelhos que poderiam fazer isso é de 2,5% desses 439 drones importados, ou seja, 11 unidades.
O país que mais exporta drones é Israel. Nos últimos cinco anos, foram 165 aparelhos distribuídos para todo o mundo. Os Estados Unidos ficaram em segundo lugar, com 132, enquanto a Itália assumiu a terceira colocação, com 37.
Os drones de guerra ganharam destaque na mídia por serem usados pelos Estados Unidos para matar alvos específicos no Paquistão. Segundo o The Guardian, esses dispositivos mataram mais de mil pessoas, enquanto deveriam ter matado 41.
Nesta semana, a Amazon conseguiu aprovação para realizar testes de entregas de produtos usando drones. Contudo, os aparelhos terão que voar durante o dia e serão controlados por pilotos com brevê. O projeto da empresa, chamado Amazon Prime Air, tem como meta levar as encomendas com drones autônomos, ou seja, que não requerem controle humano durante o voo. Somente em 2018, segundo previsão do CEO Jeff Bezos, veremos isso virar realidade.
No final do ano passado, uma pizzaria de Santo André, no ABC Paulista, divulgou um vídeo que mostrava uma entrega feita por um drone e chamou a atenção das autoridades de aviação nacionais.