Tecnologia

Biden revoga suspensão contra TikTok e WeChat, mas mantém apps na mira

Trump tentou impedir que novos usuários baixassem os aplicativos chineses e também o uso deles nos EUA

Tiktok: uma análise sobre eventual risco à segurança nacional envolvendo o TikTok continua em andamento nos EUA (NurPhoto/Getty Images)

Tiktok: uma análise sobre eventual risco à segurança nacional envolvendo o TikTok continua em andamento nos EUA (NurPhoto/Getty Images)

TL

Thiago Lavado

Publicado em 9 de junho de 2021 às 12h22.

Última atualização em 9 de junho de 2021 às 16h28.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, revogou os decretos contra os aplicativos WeChat e TikTok, disse a Casa Branca. A suspensão desses apps foi requisitada pelo ex-presidente Donald Trump, que tentou impedir que eles funcionassem nos EUA.

A Casa Branca afirmou que, apesar de revogar os decretos passados, o governo atual irá manter os aplicativos sob investigação e pediu uma nova revisão do Departamento de Comércio sobre questões de segurança de aplicativos.

O objetivo é averiguar se os apps têm ligações com adversários estrangeiros e se apresentam risco de privacidade de dados ou à segurança nacional.

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Trump tentou impedir que novos usuários baixassem os aplicativos chineses e também o uso deles nos EUA. Os tribunais bloquearam os decretos do ex-presidente, que nunca entraram em vigor. Além de TikTok e WeChat, o AliPay também estava na lista, além de outros apps de comunicação redes sociais e finanças.

É esperado que as investigações do Departamento de Comércio apresentem novas evidências que sustentem possíveis ações futuras do executivo americano.

A campanha contra o TikTok foi uma das marcas do governo de Donald Trump no final de seu governo, que enfrentou uma batalha judicial na tentativa de impedir o app chinês de funcionar nos EUA e outros países.

O TikTok chegou a cogitar vender as operações no Ocidente ou fechar parcerias com representantes locais. Um acordo com a empresa de software Oracle e a varejista Walmart chegou a ser finalizado, mas nunca entrou em vigor.

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