“Estamos cobrando, estamos batendo duro nas empresas, não temos afrouxado, é uma tecnologia que com certeza vai ser usada por muitos anos”, ressaltou o ministro (Elza Fiúza/Abr)
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2013 às 20h28.
São Paulo – O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (30) que ainda falta infraestrutura no país para as redes de terceira e quarta geração da telefonia móvel (3G e 4G) funcionarem adequadamente. De acordo com Bernardo, o número de usuários do 3G cresceu 70% em 2012.
“Nós estamos precisando de mais infraestrutura para o 3G. Isso, muitas vezes, esbarra no problema das antenas. Por isso que nós temos feito um trabalho para conseguir melhorar as legislações municipais para dar qualidade melhor”, disse, após participar do lançamento da rede 4G do grupo Telefônica Vivo, em São Paulo.
O ministro ressaltou que os clientes deverão migrar para o 4G em razão dos problemas atuais da transmissão em 3G. “O que vai levar o cliente para o 4G é que, de fato, o 3G está sobrecarregado, deficiente. [O 4G] vai ter uma demanda constante, os aparelhos estão barateando. Mas nós precisamos de infraestrutura”, disse.
Perguntado se a rede 4G não irá sofrer com as mesmas deficiências da 3G, Bernardo declarou que “houve descuido, talvez das autoridades, com certeza das empresas” com o crescimento do uso do 3G, o que levou à diminuição da qualidade do serviço. Mas agora a fiscalização é maior. “Estamos cobrando, estamos batendo duro nas empresas, não temos afrouxado, é uma tecnologia que com certeza vai ser usada por muitos anos”, ressaltou.
O ministro disse ainda que o país deverá ter até o final deste anos cerca de 4 milhões de usuários da rede 4G. “Todas as projeções que eu ouvi até agora são muito conservadoras. A Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações] fala em 4 milhões de usuários de 4G até o final do ano. Eu vou apostar um jantar com o João Rezende [presidente da Anatel] que vai ter mais”.