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Contra desperdício, Pequim usa reconhecimento facial em banheiros

O sistema foi instalado para evitar o desperdício de papel higiênico, que era usado em grandes quantidades "por alguns turistas"

Papel higiênico: segundo trabalhadores de um dos locais, o sistema gerou uma economia de 2,1 mil iuanes (cerca de US$ 300) mensais por banheiro (Cihancagli/Thinkstock)

Papel higiênico: segundo trabalhadores de um dos locais, o sistema gerou uma economia de 2,1 mil iuanes (cerca de US$ 300) mensais por banheiro (Cihancagli/Thinkstock)

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EFE

Publicado em 20 de março de 2017 às 11h21.

Última atualização em 20 de março de 2017 às 11h22.

Pequim - Um sistema de reconhecimento facial foi instalado nos banheiros públicos do Templo do Céu em Pequim para evitar o desperdício de papel higiênico, que era usado em grandes quantidades por alguns turistas, informou nesta segunda-feira o jornal "Beijing Evening News".

Na instalação do parque, um dos mais famosos de Pequim, uma máquina escaneia o rosto do usuário, dá um pedaço de papel higiênico de 60 centímetros de extensão e só permite voltar a solicitar mais depois de nove minutos.

"Achamos que é a única maneira de evitar o desperdício de papel higiênico", explicou à imprensa local o designer do polêmico aparelho. "Se alguém estiver realmente indisposto, pode solicitar ajuda do nosso pessoal", acrescentou.

O Escritório Municipal de Parques de Pequim lançou uma campanha na rede social Weibo (o Twitter chinês) no começo de março para conscientizar as pessoas, especialmente os turistas chineses, sobre o uso responsável destas instalações públicas, já que alguns usuários levavam o papel.

As primeiras máquinas foram instaladas no ano passado em vários banheiros públicos do Parque Olímpico da capital chinesa, uma zona que já conta com um total de até 20 dispositivos e que, segundo trabalhadores do recinto, gerou uma economia de 2,1 mil iuanes mensais (cerca de US$ 300) por banheiro.

Por sua vez, um dos administradores do parque relatou como, antes de instalar este sistema, em um banheiro gastavam-se uma média de 14 rolos por dia, "e agora só gastamos 4".

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