Tecnologia

Banda larga terá 74% da telefonia móvel no Brasil até 2017

Contratos de Internet móvel no Brasil devem superar com larga distância os serviços exclusivamente de voz até 2017

banda-larga (Reprodução)

banda-larga (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2013 às 09h13.

Rio de Janeiro - As contratações de Internet móvel no Brasil devem superar com larga distância os serviços exclusivamente de voz até 2017, projetou a associação de fabricantes, operadoras e prestadoras de serviços sem fio 4G Americas.

Os serviços de banda larga e dados móveis no Brasil, que segundo dados de 2012 representavam 22 por cento das assinaturas das teles nacionais, devem passar para 74 por cento das contratações de telefonia móvel até 2017, prevê a associação.

Por outro lado, as assinaturas de serviços de voz, que em 2012 respondiam por 78 por cento das assinaturas, cairão para 26 por cento no mesmo período.

"Esse comportamento deverá ser observado em toda a América Latina nos próximos anos, onde os serviços de dados irão compor em média 70 por cento das assinaturas móveis das operadoras até 2017", disse a 4G Americas em comunicado, citando como fonte a consultoria Informa Telecoms & Media.

De acordo com o estudo, o Chile será o país da região com o maior peso em assinaturas de dados móveis até 2017, com 88 por cento do total. Já a Argentina deverá ficar na média de 70 por cento, enquanto o serviço de voz ficará em 30 por cento -- o maior valor entre os países latinos.

"As pessoas estão optando pelos aplicativos de mensagens instantâneas, que consomem apenas dados, deixando os serviços de voz cada vez mais de lado", disse em comunicado o diretor da 4G Americas para America Latina e Caribe, Erasmo Rojas.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBanda largaDados de BrasilINFOInternetTelecomunicações

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble