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Banco americano quer vigiar conteúdo de clientes nas redes sociais

Fed de Nova York quer criar uma plataforma para descobrir o que está sendo falado sobre ele na internet

O Fed de Nova York quer saber tudo que é colocado sobre ele nas redes sociais (Getty Images)

O Fed de Nova York quer saber tudo que é colocado sobre ele nas redes sociais (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2011 às 17h19.

Nova York - A filial de Nova York do Federal Reserve (Fed, banco central americano) pretende vigiar o que andam falando a seu respeito em redes sociais, como Facebook e Twitter, ao abrir um concurso para criar uma plataforma que facilite esta tarefa.

"O departamento de comunicação deseja conhecer as reações e opiniões do público sobre a instituição, já que estas estão relacionadas com nossas ações", afirma a proposta publicada nesta quinta-feira em seu site.

Na proposta, o Fed de Nova York detalha todas as características que devem ter essa nova "plataforma de escuta", que permitirá a instituição seguir de perto as "principais redes sociais: Facebook, Twitter, YouTube, blogs e fóruns", além de veículos de comunicação, como "CNN" e "The Wall Street Journal".

O aplicativo, que o banco pretende ativar até dezembro, também deve acompanhar as informações "em tempo real", determinando se as opiniões dos usuários sobre a instituição são "positivas, negativas ou neutras".

A idéia é que a plataforma também sirva "para conduzir situações de crise, seguir conversas e identificar os autores de conteúdos mais influentes".

"As redes sociais estão mudando a forma com que as organizações se comunicam com o público", relatou a instituição, que deseja que o software detecte até conteúdos "em diferentes países e idiomas".

As críticas e referências à nova ideia não demoraram a aparecer. "Vai haver uma nova geração de observadores e a vigilância eletrônica vai alcançar bilhões de pessoas", divulgou o blog especializado, Computerworld, lembrando que "ninguém deveria estar surpreso, pois controlar as redes sociais é uma estratégia habitual do Governo e das empresas".

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