projeto loon (Divulgação/Google)
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 12h37.
O Google realizou nesta quinta-feira (4) um balanço do ano do projeto Loon, programa da empresa que pretende garantir acesso à internet em regiões remotas do planeta por meio de balões.
De acordo com o post, a grande surpresa do ano foi descobrir que os balões do projeto estão ficando no ar mais tempo do que os próprios integrantes do grupo imaginavam.
"Quando começamos, dez dias era um feito. Então, batemos 30, depois 70 e agora é comum para nós chegar ao campo dos 100 dias", afirma Mahesh Krishnaswamy, líder do Projeto Loon.
O tempo de vida dos balões é surpreendente, considerando a fragilidade deles. O engenheiro diz que mesmo um pequeno buraco de 10 milímetros (espessura equivalente a uma agulha) pode diminuir em algumas semanas a vida útil do balão.
Segundo Krishnaswamy, a solução encontrada foi usar o mesmo controle de qualidade utilizado pela indústria de preservativos.
Ao realizar testes de eletrostática usados pelas fabricantes de camisinhas, a equipe de desenvolvimento conseguiu descobrir novos materiais que aumentaram o ciclo de vida dos balões.
O post, escrito na forma de lista de premiação, dá nome a alguns dos balões, como o Maratonista, que viajou 134 dias entre a Nova Zelândia e o Chile, ou o Viajante Global, que passou por 23 países do hemisfério sul.
A ideia do Google é criar uma espécie de "carrossel" de balões que cubra toda a estratosfera terrestre, garantindo acesso Wi-Fi à internet, em qualquer parte do planeta.