Air Algerie (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 24 de julho de 2014 às 08h41.
O avião da Air Algerie que desapareceu enquanto voava de Burkina Faso para Argélia caiu, segundo um representante da agência argelina de aviação à Reuters nesta quinta-feira (24). "Posso confirmar que o avião caiu", disse o funcionário. No entanto, ele não deu mais detalhes sobre o paradeiro do avião ou as causas do acidente.
O avião desapareceu do radar quando voava entre Ouagadougou e Argel, capital da Argélia. A aeronave tinha 116 pessoas a bordo, sendo 51 franceses, 27 burquineses, 8 libaneses, 6 argelinos, 5 canadenses e 4 alemães, entre passageiros de outras nacionalidades, segundo a empresa aérea argelina. Também viajavam dois luxemburgueses, um suíço, um belga, um camaronês, um ucraniano, um egípcio, um nigeriano e um malinês, além da tripulação composta por seis espanhóis.
"Ainda não temos notícias do paradeiro do avião", disse a representante da Air Algérie no aeroporto de Ouagadogou, Kara Ter. Ela afirmou que há uma operação de busca em andamento entre as fronteiras de Mali e Níger.
O avião saiu de Ouagadougou, capita de Burkina Faso. A previsão era que a aeronave chegasse a Argel quatro horas depois. O Boeing MD-83, que fazia o voo AH5017, deveria pousar às 5h10 GMT (2h10, de Brasília), mas não chegou ao destino.
O contato foi perdido 40 minutos depois da decolagem, quando o avião sobrevoava a região de Gao, em Mali. Foi quando aconteceu o último contato por radar. O ministro de Transporte de Burkina Fasso, Jean Bertin Ouedraogo, afirmou que a última mensagem recebida da tripulação foi dada à 1h30 GMT desta quinta (22h30 de quarta-feira em Brasília), quando o piloto perguntou sobre a possibilidade de mudar de rota devido às fortes chuvas na região.
Segundo o jornal local "Al Watan", as autoridades não descartam nenhuma possibilidade entre as causas do acidente, como problemas técnicos, meteorológicos ou até um atentado. Na região em que o avião estava no momento do desaparecimento, no nordeste de Mali, existem focos de jihadistas, que lutam contra as forças regulares do país.
*Com informações das agências de notícias EFE, Reuters e Estadão Conteúdo