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Até 2016, 1,3 bilhão de aparelhos estarão conectados na AL

Expectativa é de que esse e outros fatores contribuam para que a América Latina se torne um dos mercados globais mais importantes


	"A proliferação desses aparelhos será intensificada pelo aumento da penetração de banda larga na região e o início das operações de redes móveis de quarta geração", destaca Lorena Isla
 (WIKIMEDIA COMMONS)

"A proliferação desses aparelhos será intensificada pelo aumento da penetração de banda larga na região e o início das operações de redes móveis de quarta geração", destaca Lorena Isla (WIKIMEDIA COMMONS)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2013 às 15h20.

Identificando mais de dez fatores que vão acelerar a taxa de crescimento da economia da América Latina a uma taxa de 6,5% por ano até 2025, a Frost & Sullivan apontou, entre as tendências da região, que até 2016 haverá 1,3 bilhão de aparelhos conectados, entre celulares, tablets e outros equipamentos machine-to-machine (M2M), tanto nas áreas urbanas quanto nas rurais.

A expectativa é de que esse e outros fatores contribuam para que a América Latina se torne um dos mercados globais mais importantes, atingindo PIB de US$ 15,14 trilhões em 12 anos.

"A proliferação desses aparelhos será intensificada pelo aumento da penetração de banda larga na região e o início das operações de redes móveis de quarta geração", destaca a chefe de pesquisa da Frost & Sullivan, Lorena Isla.

A consultoria também indica que o crescimento robusto do setor de telefonia móvel, que chegará a 705 milhões de usuários em 2016, incentivará a criação de novos modelos de negócios voltados para um novo mercado consumidor emergente.

Já a digitalização de setores como governo, educação, comércio e medicina também ajudará a impulsionar a conectividade regional. Espera-se que até 2019, as seis maiores economias latino-americanas terão desligado seus sinais de TV analógica, por exemplo.

O crescimento dessas indústrias diversas, por sua vez, atrairá investimentos também para setores mais atrasados, como infraestrutura. Aeroportos, usinas elétricas e operadoras de telecomunicações também se beneficiarão desse interesse renovado de investidores.

A pesquisa também aponta crescimento das classes médias (461 milhões de habitantes), da urbanização (567 milhões de habitantes vivendo em áreas urbanas) e aumento nos gastos com infraestrutura (US$ 1,5 trilhão) e saúde (US$ 580 bilhões já em 2015).

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