Tecnologia

Ataques de negação de serviço tiram Feedly e Evernote do ar

Ataque DDoS ao Feedly ainda mantém o serviço fora do ar, e envolve uma tentativa de extorsão; site deve voltar assim que ataque for neutralizado

ddos (Getty Images)

ddos (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2014 às 11h36.

O serviço de anotações Evernote e o agregador de feeds RSS Feedly sofreram ataques de negação de serviço (DDoS) quase que seguidamente entre terça e quarta-feira. Ambos foram tirados do ar, ao menos por um momento, e as confirmações foram dadas pela primeira empresa no Twitter, enquanto a segunda optou por publicar um alerta no próprio blog.

Não foram divulgados muitos detalhes sobre o ataque ao Evernote – que voltou a funcionar pouco depois do golpe –, mas o que atingiu o Feedly parece ter envolvido ainda uma tentativa de suborno. Segundo o texto publicado na página do serviço, o invasor estava tentando extorquir os dois donos da empresa para encerrar o golpe.

Os responsáveis pela companhia não aceitaram pagar, e até o momento ainda estavam trabalhando com provedores de rede para mitigar o golpe. De acordo com os dois autores da postagem, a empresa também buscou ajuda de outras vítimas de ataques executados pelo mesmo grupo de cibercriminosos, que não teve o nome revelado.

A tática de extorsão apoiada por um ataque de negação de serviço não é nova, aliás. No final de março, o serviço de organização de projetos Basecamp sofreu um similar, e só conseguiu voltar ao ar no dia seguinte ao golpe.

Vale dizer que esses ataques costumam apenas derrubar os sites, e o próprio Feedly afirma que não há risco de dados serem vazados. Segundo o texto no blog do serviço, o agregador de RSS deve voltar ao ar assim que o tráfego for normalizado.

Acompanhe tudo sobre:AppsHackersINFOInternet

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble