Tecnologia

Ataque hacker contra a Travelex não afetou o Brasil, diz empresa

Companhia teve mais de 5 GB de dados de clientes sequestrados por criminosos virtuais

Travelex: corretora britânica informou que operação brasileira não foi afetada (Travelex/Flickr)

Travelex: corretora britânica informou que operação brasileira não foi afetada (Travelex/Flickr)

RL

Rodrigo Loureiro

Publicado em 10 de janeiro de 2020 às 18h52.

São Paulo - O ataque hacker sofrido pela corretora britânica Travelex não causou problemas para a operação da companhia no Brasil. No dia 31 de dezembro, a empresa teve seus sistemas invadidos por um ransomware que criptografou mais de 5 GB de dados de clientes da corretora.

Conforme reportado pela BBC, os hackers exigem o pagamento de 6 milhões de dólares para que os dados sejam devolvidos. Caso isso não aconteça até o dia 14 de janeiro, as informações, que consistem em nomes, datas de aniversários e números de cartões de crédito, poderão ser comercializadas com terceiros.

Em contato com a EXAME, a Travelex informou que o ataque não afetou os serviços prestados no Brasil. "Por fazer uso de sistemas independentes, tanto as operações como os clientes locais não foram impactados". A companhia também ressaltou que está "tomando as ações necessárias para resolver a situação, incluindo a instauração de uma investigação aprofundada."

A companhia começou a operar no Brasil em 2010, ainda sob o comando do Banco Confidence. Um ano depois, a Travelex realizou uma oferta de compra da operação brasileira para ampliar sua presença em países emergentes. O processo foi concluído dois anos depois. Já em 2018, a marca foi reformulada para Travelex Bank. Atualmente são mais de 120 lojas no País.

Acompanhe tudo sobre:CorretorasHackers

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble