Assange permanece na embaixada do Equador para tentar evitar que seja extraditado à Suécia (UNTV via Reuters TV/Reuters)
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2012 às 22h28.
O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, isolado na embaixada do Equador em Londres há 162 dias, tem um problema pulmonar que pode se agravar, revelou nesta quarta-feira a embaixadora equatoriana na capital britânica, Ana Albán.
"Tem um problema crônico no pulmão que pode se agravar a qualquer momento", assinalou a diplomata à imprensa antes da reunião anual do corpo diplomático equatoriano com o presidente Rafael Correa, em Quito.
Albán destacou que "o Estado equatoriano está cobrindo as despesas médicas" de Assange e lhe "proporciona visitas periódicas" de médicos.
O australiano, de 41 anos, permanece "em um espaço limitado" à espera de que Londres autorize sua viagem ao Equador, evitando sua extradição à Suécia, onde é procurado por crimes sexuais.
O ativista teme ser entregue pelas autoridades suecas aos Estados Unidos, onde pode ser condenado à pena de morte por revelar documentos secretos do governo americano.