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Assange não causa problema ao Equador, diz Correa

Quito - O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou neste sábado que o fundador do Wikileaks, Julian Assange, não causa nenhum 'problema' a seu país e reiterou...

assange (Divulgação)

assange (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h28.

Quito - O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou neste sábado que o fundador do Wikileaks, Julian Assange, não causa nenhum "problema" a seu país e reiterou que manterá a proteção para o australiano.

"Julian Assange não causa nenhum problema para nós, nos dá muito orgulho e satistação ter dado asilo a ele e que ele esteja sob a proteção do Estado equatoriano", disse Correa em seu relatório semanal de trabalhos após comentar que há quem opine que Assange deve renunciar ao asilo para causar problemas ao país.

Correa também disse que Assange "poderá permanecer na embaixada do Equador em Londres o tempo que for necessário, o tempo que desejar".

O governante reiterou que "o problema é da Europa: de Grã- Bretanha e Suécia" e comentou que o assunto seria solucionado em seguida se o primeiro entregasse o salvo-conduto e o segundo interrogasse o australiano na sede da embaixada.

As autoridades suecas querem interrogar Assange por supostos delitos sexuais que ele sempre negou e está convencido que uma vez na Suécia, seria extraditado ao EUA, país mais prejudicado pelas filtragens feitas pelo Wikileaks, e onde teme por sua vida.

O ministro equatoriano de Relações Exteriores, Ricardo Patiño, fez um acordo na segunda-feira passada em Londres com seu colega britânico, William Hague, para criar uma comissão conjunta de juristas para conseguir um salvo-conduto que permita que Assange viaje ao Equador.

No relatório semanal de trabalhos, gravado ontem mas transmitido hoje, o chefe de Estado disse publicamente que Assange "não preocupa" o Equador.

"Ficamos muito feliz de que seja nosso hóspede na embaixada do Equador em Londres e poderá permanecer ali o tempo que for necessário, está sob proteção do Estado equatoriano", reiterou o governante.

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