Apple Watch: nova versão do relógio será mais independente de iPhone (John Taggart/Bloomberg)
Victor Caputo
Publicado em 12 de setembro de 2017 às 14h45.
Última atualização em 12 de setembro de 2017 às 15h47.
São Paulo – O Apple Watch, relógio inteligente e conectado da Apple, está ganhando uma nova geração e ficará mais independente do iPhone.
O anúncio foi o primeiro do evento que deve anunciar o novo iPhone. No palco, Tim Cook, CEO da Apple, afirmou que as vendas do relógio cresceram 50% em relação ao ano anterior. “O Apple Watch agora é o relógio mais vendido do mundo”, disse. Você leu certo, de acordo com a Apple, ele é o relógio (conectado ou não) mais vendido.
A principal novidade da terceira geração do relógio é a chegada da capacidade de conexão 4G por conta própria—ou seja, sem a necessidade de que ele seja conectado ao smartphone. Isso será feito graças a um chip SIM eletrônico, ou e-SIM. Jeff Williams, chefe de operações, explicou que um cartão nano SIM seria grande demais para as dimensões do relógio.
Será possível, por exemplo, usar o relógio e um par de fones de ouvido Bluetooth para fazer streaming de músicas. Você poderá deixar seu celular em casa antes de sair para uma corrida usando o relógio, por exemplo.
Também será possível fazer ligações ou usar o iMessage. Nesse processo, o número de telefone é o mesmo daquele usado no iPhone.
O produto ainda ganhou novos sensores, como um altímetro, para dar mais informações e mais contexto a exercícios físicos. Novas cores e modelos de pulseira também chegarão com a terceira geração do Apple Watch.
Uma versão sem conexão celular será vendida pela Apple por um preço mais baixo, de 329 dólares. O modelo com conexão celular sairá por 399. O Brasil não consta na lista inicial de países que receberão os novos modelos. O produto começará a ser vendido e entregue ainda em neste mês.
Para quem usa o relógio com foco em saúde, ele ganhou novidades nesse sentido. Ele será capaz, por exemplo, de identificar arritmia cardíaca e notificar a pessoa. Batimentos anormalmente acelerados enquanto o usuário estiver em repouso vão gerar um alerta também.
A Apple também anunciou uma parceria com a universidade de Stanford e a FDA (Food and Drug Administration, espécie de Anvisa americana). A primeira fase da pesquisa estará disponível como um aplicativo na App Store ainda neste ano.