iPad mini: com 7,9 polegadas de tamanho, modelo é aposta da Apple para abocanhar a liderança no mercado global de tablets menores (REUTERS)
Gabriela Ruic
Publicado em 5 de novembro de 2012 às 14h14.
São Paulo – A Apple anunciou hoje ter vendido três milhões de tablets nos três primeiros dias após o lançamento do iPad mini e do iPad 4G no dia 23 de outubro. De acordo com a empresa, o resultado supera em duas vezes o atingido pelo novo iPad na ocasião do seu anúncio em março.
Em um comunicado com ares de otimismo, a maçã lembra que os aparelhos começam a ser entregues nas próximas semanas nos Estados Unidos e devem desembarcar em outros países até o fim do ano. Ou seja, há esperanças de que o número de tablets vendidos aumente assim que os novos produtos estiverem em outros países.
Mesmo com boas perspectivas para o futuro, porém, a Apple terá de correr atrás para se recuperar de um terceiro trimestre no qual perdeu quase 10% de participação no mercado global de tablets. De acordo com uma análise publicada hoje pelo IDC, a fatia da maçã na categoria caiu de 59,4%, registrados em 2011, para 50,4%.
A queda foi atribuída pelo IDC, sobretudo, à expectativa construída em torno do lançamento do iPad mini, que pode ter freado o interesse dos consumidores em tablets da Apple durante o período. Tal fato, porém, poderá servir de impulso para as vendas dos novos produtos, contribuindo para que a empresa se recupere e volte a crescer.
O momento, contudo, é delicado, independente do portfólio da maçã. “O preço inicial do iPad mini, 329 dólares, deixa espaço para que as fabricantes de aparelhos Android continuem a crescer com base nos bons resultados atingidos neste trimestre”, aponta o IDC.
Enquanto a empresa se preparava para anunciar o iPad mini e o iPad 4G, suas rivais cresceram. E a grande beneficiada em todo esse processo é justamente sua maior rival, a Samsung. Os sul-coreanos aumentaram sua participação no mercado global de tablets, que saltou de 6,5 para 18,4% em doze meses.