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Apple tem maior fidelidade entre usuários de celular, diz pesquisa

Na pesquisa da consultoria GfK, 84% dos usuários de iPhone disseram que voltarão a comprar o modelo quando forem trocar o aparelho

Mais de 70% dos usuários disseram que continuariam com o iPhone por causa da compatibilidade e acesso a conteúdo (Reprodução)

Mais de 70% dos usuários disseram que continuariam com o iPhone por causa da compatibilidade e acesso a conteúdo (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2011 às 08h08.

A Apple está bem na frente da concorrência quanto à fidelização de clientes no mercado de telefonia celular, em que as principais marcas tentam ter o maior público possível, mostrou um estudo da consultoria GfK feito no Brasil e mais oito países.

Cerca de 84 por cento dos usuários de iPhone disseram que voltarão a comprar o modelo quando forem trocar o aparelho, enquanto 60 por cento dos que usam smartphones com o Android, do Google, voltariam a comprar um telefone com o mesmo software.

Somente 48 por cento dos que usam os celulares da Research In Motion se mostraram fiéis ao Blackberry, mostrou a pesquisa.

As vendas de smartphones aumentaram desde que a Apple lançou o primeiro iPhone, em 2007, e, apesar do crescimento ter diminuído, as vendas cresceram 49 por cento no último trimestre em relação a um ano antes, de acordo com a consultoria IDC.

O analista Ryan Garner, da GfK, disse que a corrida por espaço no mercado é crucial para o futuro sucesso das marcas porque 63 por cento dos consumidores estão mantendo os tipos de celulares que possuem, diminuindo as chances de grandes mudanças no mercado.

Garner disse que o rápido crescimento do Android e o lançamento do novo Windows pela Microsoft -que será similar para PCs, tablets e smartphones- significam que ainda haverá oportunidades para outras companhias além da Apple.

"A Apple está claramente muito à frente, mas os desenvolvimentos no próximo ano vão desafiar isso", afirmou.

Mais de 70 por cento dos usuários disseram que continuariam com o celular por causa da compatibilidade e acesso a conteúdo.

A pesquisa entrevistou cerca de 4.500 pessoas no Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha, Brasil, China, Estados Unidos e Japão.

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