'Assinaturas' chega para mais de 170 países, incluindo Brasil (Bloomberg/Getty Images)
Em mais um dos movimentos da Apple por mais espaço no mercado de streaming de músicas e podcasts, a fabricante do iPhone passa a disponibilizar nesta terça-feira, 15, o serviço Apple Podcasts Subscriptions, uma nova maneira para criadores de podcasts rentabilizarem conteúdos por meio de assinaturas pagas.
O funcionamento é parecido com o tornar-se membro de um canal no YouTube, por exemplo. Ao pagar um valor que é definido pelo produtor de conteúdo, se obtém acesso à comunidades de discussões, conteúdos extras e exclusivos, além de poder interagir de forma mais próxima com os criadores dos programas.
A depender da adoção dos usuários e da quantidade de canais que enxergarem no recurso uma boa oportunidade, pode ser que a Apple avance um pouco mais sobre a grande fatia do setor que o Spotify domina há algum tempo, e para o qual também planeja um modelo de assinaturas muito similar.
Olhando para as frentes de negócios da Apple, pagar por conteúdo exclusivo de podcasts está em sintonia com o portfólio de serviços cada vez mais abrangentes da empresa. Cita-se aqui o iCloud, o armazenamento em nuvem da companhia para arquivos e backups de dispositivos com sistema iOS; o streaming de vídeo Apple TV+; o aplicativo de streaming de música Apple Music; e o serviço de games Apple Arcade
O novo recurso cobra uma taxa anual de R$ 109,90 dos criadores e transfere 70% do preço das assinatura em cada ciclo de faturamento. Depois que um assinante acumula um ano de serviço pago, a receita líquida aumenta para 85% do preço de assinatura, menos impostos aplicáveis. Outras receitas de podcasts — incluindo qualquer anúncio — permanecerá 100% do criador.
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