Tecnologia

Apple lança "crediário" para compras através da carteira virtual do iPhone

Sob o nome de Apple Pay Later, a aguardada funcionalidade permite parcelar compras dos consumidores em lojas físicas e online

Apple Pay: a empresa já oferece parcelas mensais via Apple Card para compras de seus próprios produtos, mas o novo serviço expande essa tecnologia para qualquer transação do Apple Pay (Apple/Reprodução)

Apple Pay: a empresa já oferece parcelas mensais via Apple Card para compras de seus próprios produtos, mas o novo serviço expande essa tecnologia para qualquer transação do Apple Pay (Apple/Reprodução)

André Lopes
André Lopes

Repórter

Publicado em 29 de março de 2023 às 17h09.

Última atualização em 29 de março de 2023 às 17h22.

Quando uma empresa movimenta, guarda e empresta dinheiro é possível chamá-la de banco? A resposta se torna cada vez mais difícil na economia atual, mas, seguindo a máxima de ''quem se define se limita'', a Apple acaba de estrear seu aguardado programa de crediário para compras parceladas (buy now, pay later, no termo em inglês), em lojas físicas e online e sem depender do vendedor.

Funcionando desde terça-feira, 28, nos Estados Unidos, a função chamada de Apple Pay Later marca um passo importante no setor financeiro e que deve se tornar cada vez mais significativo em seu negócio de US$ 2,5 trilhões.

O recurso foi revelado em julho de 2021, e após vários meses de atrasos, consumidores americanos “selecionados” serão convidados a usar o crédito em um processo que deve ser expandido ao longo do tempo.

Como funciona o Apple Pay Later

O Apple Pay Later está embutido na função Wallet do iPhone e permite que os usuários paguem por produtos online e serviços no aplicativo em quatro pagamentos distribuídos em seis semanas.

Os empréstimos a juros zero entre US$ 50 e US$ 1 mil serão feitos por meio de uma subsidiária, a Apple Financing.

O Goldman Sachs, com a qual a Apple fez parceria para lançar seu cartão de crédito em 2019, desempenhará um papel na facilitação do Apple Pay Later, permitindo que a Apple acesse a rede da Mastercard, já que a fabricante do iPhone não tem licença para emitir credenciais de pagamento.

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