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São Paulo - O iPhone XR, modelo mais recente dos smartphones da Apple, já está em pré-venda em alguns países desde a última sexta-feira (19) e voltou a ser assunto entre os fãs da marca. Um dos detalhes que intriga muitos usuários é o critério utilizado para dar nome aos modelos de iPhone que são lançados no mercado.
Phill Schiller, vice-presidente de marketing global da Apple, explicou em entrevista ao site Engadget que as letras “R” e “S” utilizadas para definir os modelos da linha “X” na verdade não têm um significado particular, e que tem sido assim há várias gerações de modelos. Em versões anteriores, como a 3GS, o “S” significava velocidade (“Speed”, em inglês”) ou “Siri”, no caso do 4S, em referência à introdução da assistente virtual. A exceção ao abandono do significado foi a versão “SE” (Special Edition, em inglês), que significa “edição especial”, lançada em 2016.
No entanto, Schiller diz que os sufixos XS e XR têm um significado pessoal para ele, traçando um paralelo com a indústria automotiva. "Eu amo carros e coisas que andam rápido, e R e S são as duas letras usadas para denotar carros esportivos que são realmente muito especiais", disse Schiller.
Outra questão abordada na entrevista diz respeito à resolução da tela do iPhone XR, criticada por alguns youtubers de tecnologia por ter uma “tela de 720p”–padrão HD, e não Full HD (1080p). A resolução do modelo é de 1792x828 pixels. Isso significa que não é possível exibir um filme em 1080p sem algum prejuízo na resolução, ao contrário do XS, XS Max ou do iPhone 8 Plus. Além disso, a maioria dos novos smartphones Android, mesmo os que são vendidos por menos de 2 mil reais, possuem painéis 1920x1080.
Schiller deu uma simples explicação para a escolha de uma resolução mais baixa no modelo. Segundo ele, dado que o iPhone XR ainda tem uma exibição superior a 300 pixels por polegada, o olho humano ainda é incapaz de resolver pixels individuais em ângulos de visão normais.
"Eu acho que a única maneira de julgar uma exibição é olhar para ela", afirmou o executivo, acrescentando que a Apple chama essas telas de "telas de retina" porque o olho humano não consegue discernir pixels individuais a menos que o usuário pressione o rosto contra o vidro . “Se você não consegue ver os pixels, em algum momento os números não significam nada. Eles são bem arbitrários”, explica.
No Brasil, a pré-venda do novo modelo está prevista para começar em 2 de novembro, de acordo com informações não-oficiais.