iPad - lançamento na Fnac (cartaz) (Célio Yano/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 2 de fevereiro de 2011 às 18h39.
São Paulo - A recente rejeição da Apple ao aplicativo para iPad do Sony eReader despertou muitas críticas por parte de desenvolvedores no mundo inteiro. Na análise do site Rethink Wireless (www.rethink-wireless.com), a motivação por trás desse movimento não é simplesmente uma afronta a um concorrente direto à loja de livros da Apple, a iBookStore. Afinal, a mesma Apple aprovou o aplicativo do e-reader da Amazon, o Kindle, para seu tablet.
O que estaria por trás da rejeição ao app do Sony eReader é a exigência da Apple de que a venda de conteúdo para iPad passe necessariamente pela sua plataforma de billing, o que lhe garante 30% de participação na receita. O Kindle aceitou essa condição e por isso seu app foi aceito. Já o aplicativo da Sony previa apenas compras externas.
Ou seja, esse movimento da Apple está relacionado a uma estratégia de proteção de sua receita com conteúdo, mais do que com uma intenção de excluir um rival direto do acesso aos seus consumidores, como já havia feito no passado ao recusar o aplicativo do Google Voice para iPhone, analisa o site. Segundo o New York Times, a Apple teria dado o recado nas últimas semanas a vários desenvolvedores, não apenas para a Sony: ninguém mais poderá vender conteúdo sem passar pela plataforma de billing da fabricante.