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Apple é o maior rival do WhatsApp, diz Zuckerberg

Aplicativo concorre com o iMessage, um serviço de mensagem semelhante, mas que funciona entre iPhones, iPads e Macs

 (Reprodução/Getty Images)

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Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 6 de novembro de 2018 às 05h55.

Última atualização em 6 de novembro de 2018 às 08h13.

São Paulo – Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, vê a Apple como principal rival do aplicativo de mensagens WhatsApp. A criadora do iPhone tem um serviço de mensagens chamado iMessage que vem instalado em todos os seus smartphones. Ele funciona como o WhatsApp: as mensagens são trocadas gratuitamente, há chamadas de vídeo com até 32 pessoas e figurinhas animadas, além dos emojis.

"Em mercados importantes como os Estados Unidos, onde o iPhone é forte, a Apple coloca o iMessage como aplicativo padrão de mensagens de texto e ele ainda está à frente", afirmou Zuckerberg, em entrevista à CNBC na semana passada.

Apesar de ter recebido crítica indireta de Tim Cook, CEO da Apple, quando falou sobre como outras empresas não lidam tão bem com a privacidade dos usuários quanto Apple, Zuckerberg destacou que o aplicativo de mensagens, conhecido por criptografar todos os dados de conversas e não armazenar informações em seus servidores, é usado especialmente por causa da sua política de privacidade. “Vale notar que uma das principais razões pelas quais as pessoas preferem os nossos serviços, especialmente o WhatsApp, é por conta do seu histórico mais forte em privacidade”, declarou o CEO do Facebook, durante uma conferência com acionistas, na qual destacou que o principal crescimento das plataformas digitais da empresa foi com as histórias, presentes no WhatsApp, no Facebook e no Instagram.

No App Annie, consultoria que monitora downloads de aplicativos, o WhatsApp não aparece entre os 10 aplicativos mais baixados da App Store nos Estados Unidos. No Brasil, ele permanece regularmente entre os cinco mais baixados.

O principal mercado do app é a Índia, onde ele tem 200 milhões de usuários ativos. O Brasil vem em seguida, com cerca de 120 milhões de usuários, de acordo com dados recentes da empresa.

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