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Apple e Google controlarão dados de usuários em ferramenta para covid-19

Gigantes da tecnologia avisaram os usuários da coleta de dados, mas garantiram que o sistema será desativado ao final da pandemia

Apple: (File Photo/Reuters)

Apple: (File Photo/Reuters)

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Clara Cerioni

Publicado em 25 de abril de 2020 às 10h33.

Apple e Google revelaram nesta sexta-feira que os usuários da ferramenta que estão desenvolvendo para monitorar eventuais contatos com infectados pela covid-19 poderão controlar seus dados e que o sistema será desativado ao final da pandemia. 

As duas grandes empresas do Silicon Valley apresentaram há duas semanas uma ferramenta inédita que permitirá aos smartphones com o sistema operacional iOS, da Apple, ou Android, do Google, trocar informações através do Bluetooth para que os usuários saibam se cruzaram com uma pessoa diagnosticada com o novo coronavírus.

Esta tecnologia provoca preocupação sobre o respeito à privacidade dos usuários, o que levou Apple e Google a esclarecer nesta sexta-feira alguns detalhes técnicos da ferramenta.

"Cada usuário deverá escolher explicitamente se ativa a ferramenta. Também poderá ser desativada a qualquer momento por ele", escreveram Apple e Google em comunicado conjunto.

"Este sistema não recolhe informação sobre a localização do seu aparelho ou compartilha sua identidade com os demais usuários, sejam de Google ou Apple. O usuário controla todos os dados que deseja compartilhar e a decisão de fazê-lo ou não".

A ferramenta estará disponível no início de maio e as autoridades de saúde terão acesso às informações, mas deverão "respeitar critérios específicos sobre a vida privada, a segurança e o controle de dados".

"Os dados de notificação sobre a exposição" serão "conservados e administrados nos próprios aparelhos" e não nos servidores das autoridades de saúde, destaca o comunicado, acrescentando que a ferramenta será desativada nas regiões já livres da pandemia.

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