Google (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 07h45.
Quatro empresas de tecnologia do Vale do Silício entraram em acordo com entidades de classe que representam engenheiros na Califórnia para tentar evitar um processo que as acusava de conspirar contra seus próprios funcionários.
O processo, movido por 64 mil engenheiros de software, afirma que as empresas firmaram acordos considerados ilegais, nos quais se comprometiam a não contratar funcionários umas das outras.
Segundo a acusação, esses acordos limitavam a mobilidade profissional dos engenheiros e reduzia os salários, em benefício das empresas.
Ainda de acordo com o processo, os acordos entre as empresas teriam começado em 2005, quando o Google foi ao mercado para contratar engenheiros de concorrentes.
Apple, Google, Intel e Adobe ofereceram conjuntamente um pagamento de 415 milhões de dólares para encerrar o caso, de acordo com o New York Times.
Em 2014, as empresas haviam oferecido 324,5 milhões de dólares, valor que não foi aceito pela justiça americana.
Os advogados que representam o grupo de engenheiros aceitaram o valor da indenização.
O caso seria julgado em meados de 2015 por um tribunal de San Jose, na Califórnia.
Agora, a justiça americana irá decidir nos próximos dias se o valor oferecido pelas empresas é justo e, dessa forma, encerrar o processo.