Apple: empresa ainda não removerá (Jack Taylor/Getty Images)
Maria Eduarda Cury
Publicado em 11 de julho de 2019 às 11h01.
Última atualização em 11 de julho de 2019 às 11h27.
São Paulo - O recorte, conhecido internacionalmente como notch, é uma área posicionada acima da tela de um smartphone onde ficam o sensor de reconhecimento facial e a câmera frontal. Esse detalhe, visto como um problema design por analistas de produtos do mundo todo, pode deixar de existir dentro dois anos. Isso porque a Apple deve começar a investir em iPhones que não contenham essa característica visual.
O analista Ming-Chi Kuo, especializado nos produtos da empresa fundada por Steve Jobs e Steve Wozniak, disse, em nota aos investidores, que o iPhone 2021 deve vir sem o notch na parte frontal do celular, apresentando uma tela maior.
A empresa optou por diminuir o tamanho do notch ao longo dos anos, de maneira gradual, a fim de aumentar o espaço disponível para a tela. Veja, abaixo, uma comparação entre o espaço reservado para o entalhe no primeiro e último design apresentado, respectivamente:
A razão pela qual a Apple não implementará o suposto novo design nos seus próximos celulares - cerca de cinco modelos novos devem chegar ao mercado entre este ano e 2020 - é o grande investimento que foi feito no entalhe pequeno, exibido acima, para ser usado a partir do iPhone X. Ao implementar os sensores de iluminação, sistema FaceID e a câmera frontal em um notch menor do que os usuais, a Apple investiu muito em pesquisa. Portanto, antes de uma remoção total do notch, o iPhone 2020 apresentará um menor ainda, além de telas OLED, de acordo com rumores.
Caso a empresa realmente remova essas ferramentas da parte frontal dos celulares, é preciso achar uma maneira de encaixá-los no produto sem que estejam visíveis o tempo inteiro. A Apple está pensando em uma tecnologia para fazer com que a câmera e os sensores funcionem "embaixo" da tela principal.