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Apple briga pela marca i-PAD no Brasil

A fabricante do iPad trava uma disputa no INPI com a empresa brasileira Transforma, que é dona da marca i-PAD no país

A Apple quer anular a propriedade da marca i-PAD, atribuída a um desfibrilador portátil   (Reprodução)

A Apple quer anular a propriedade da marca i-PAD, atribuída a um desfibrilador portátil (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2011 às 09h32.

São Paulo — A Transforma, que distribui equipamentos para as áreas médica, veterinária e de informática, registrou no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) um aparelho desfibrilador, o Intelligent Public Access Defibrillator, com o nome i-PAD. O produto é de origem coreana. Foi desenvolvido pela empresa C.U. Medical Systems, que é parceira da Transforma. Ambas possuem um acordo firmado para uso mútuo dos equipamentos que fabricam. O desfibrilador i-PAD é um deles.

Na estreia do iPad no Brasil, a Transform não chegou a suspender as vendas do tablet, mas, com a autorização da justiça, entrou com mandado de busca e apreensão de tablets que eram comecializados pela loja Fast Shop do Shopping Iguatemi, em São Paulo. Além de questionar o uso da marca pela da Apple, a Transform viu irregularidade por parte das redes varejistas brasileiras, entre as quais a Fast Shop, ao iniciar a venda de um produto, segundo ela, em situação irregular.

A Apple, em resposta, entrou com processo de nulidade do registro da marca i-PAD no INPI. A empresa de Steve Jobs obteve parecer favorável da justiça brasileira, em caráter temporário, em dezembro do ano passado. Os advogados da companhia brasileira estão analisando o caso e devem recorrer da decisão.

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