(Apple/EXAME/Reprodução)
Lucas Agrela
Publicado em 25 de março de 2019 às 14h35.
Última atualização em 26 de março de 2019 às 10h41.
São Paulo – Em um evento realizado nesta segunda-feira (25), em Cupertino, nos Estados Unidos, a Apple anunciou a criação de um serviço de leitura de revistas chamado Apple News+. Ele é uma evolução do já existente (e gratuito) Apple News. A diferença é o acesso a revistas, o que torna o aplicativo pago. O preço da assinatura é de 9,99 dólares (valor único que inclui acesso familiar).
O Apple News+ oferece a leitura de 300 revistas sobre temas como entretenimento, política, comida, viagens saúde e estilo de vida. O usuário tem acesso a uma interface feita para leitura em smartphones e tablets, recomendações personalizadas de leitura e lista de matérias mais populares. O serviço também inclui acesso aos jornais Wall Street Journal e Los Angeles Times.
Como diferencial, a Apple oferece privacidade aos usuários. Os anunciantes não poderão rastrear as pessoas para recomendar produtos ou serviços. A privacidade tem sido a principal bandeira de marketing da Apple nos últimos meses, uma vez que empresa não monetiza dados de usuários como fazem rivais Facebook e Google, que utilizam informações pessoais para direcionar anúncios publicitários.
O foco da Apple em notícias não é uma novidade. Ao menos, não desde 2015, quando a empresa trouxe ao mercado o Apple News, um aplicativo gratuito que oferece apenas matérias de fontes que a empresa considera confiáveis, como grandes conglomerados de mídia e sites especializados. De acordo com Tim Cook, CEO da Apple, que liderou a apresentação de hoje, o Apple News tem 5 bilhões de artigos lidos por mês, o que o torna o aplicativo de notícias mais usado do mundo.
EXAME contatou a Apple para entender se o Apple News+ estará disponível no Brasil no futuro, mas a empresa informou por ora apenas Estados Unidos e Canadá terão acesso total ao servico.