Playkids: Lançado na China, app reúne vídeos e jogos voltados para o público infantil (Reprodução/Google Play)
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 05h00.
São Paulo - O PlayKids, app brasileiro com vídeos e jogos voltados para o público infantil, chega hoje ao mercado chinês. O aplicativo é um dos mais bem-sucedidos já criados no país.
Desde seu lançamento no Brasil em março de 2013, o PlayKids se tornou disponível para download em países como Estados Unidos (junho de 2013), Canadá, Austrália e Reino Unido (novembro de 2013) e Espanha (janeiro de 2014) - além de Alemanha e França (fevereiro de 2014).
Ao todo, usuários de mais de 100 países tem acesso ao app criado pela empresa Movile. "Estamos nos principais países do mundo", afirmou em entrevista a EXAME.com Eduardo Henrique, co-fundador do PlayKids.
Como funciona
Pensada para crianças de até 5 anos, a tela inicial do app tem poucas palavras e muitas ilustrações. Nela, desfila um pequeno trenzinho que exibe em cada um de seus vagões os vídeos e atividades oferecidas pelo app.
De acordo com Henrique, o PlayKids já registrou cerca de 8 milhões de downloads. Por meio do app, o usuário pode ter acesso a 2 mil episódios de mais de 160 séries animadas diferentes - como Caillou e Peppa Pig.
Para usufruir desse conteúdo, o usuário deve pagar a assinatura mensal do PlayKids - que custa cerca de 25 reais. Porém, é possível baixar o app de graça e ter acesso apenas aos games e alguns vídeos.
Concorrentes
Com esse modelo, o aplicativo da App Store com maior faturamento na área infantil no Brasil, Estados Unidos e outros mercados - batendo Disney, Nickelodeon e outros concorrentes de peso.
"Para mim, o nosso competidor nº 1 é o Netflix. Para assistir séries e filmes no sofá de casa, ele é imbatível. Porém, quando o assunto é criança, nós nadamos de braçada", afirmou Henrique.
Ao contrário de seu principal rival, ele conta que o PlayKids não planeja produzir conteúdos próprios. Segundo ele, a expansão do público-alvo para a faixa dos 10 anos de idade e a entrada em novos mercados são a sua prioridade no momento.
"O próximo grande passo deve ser o Japão", adianta ele.