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Após protestos, Google revelará diversidade étnica dos funcionários

Trata-se da primeira vez que o Google adquire um compromisso desse tipo, após ter se negado durante anos a oferecer esses números

Protestos  (EFE)

Protestos (EFE)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 07h16.

O Google se comprometeu nesta quarta-feira a publicar informações sobre a diversidade étnica de seus funcionários, após os protestos nos quais a empresa foi acusada de não contratar pessoas suficientes que pertencem a minorias como os hispânicos e os afro-americanos.

Trata-se da primeira vez que o Google adquire um compromisso desse tipo, após ter se negado durante anos a oferecer esses números, e que aconteceu após o protesto realizado nesta quarta-feira em frente à sede da empresa em Mountain View, no estado americano da Califórnia, por ativistas liderados pelo reverendo afro-americano Jesse Jackson.

"Estamos trabalhando muito duro porque não fizemos o suficiente e ainda podemos melhorar", disse o diretor de assuntos jurídicos do Google, o afro-americano David Drummond, que se comprometeu a divulgar as informações étnicas dos funcionários da empresa no próximo mês.

Por sua parte, o reverendo Jackson se queixou que hispânicos e negros têm pouca representação nas companhias tecnológicas como o Google e pediu que a empresa ofereça mais oportunidades para essas minorias.

Além dos ativistas a favor da contratação de minorias, se concentraram em frente à sede do Google - onde os acionistas da companhia faziam seu encontro anual- outros manifestantes que questionavam a empresa por seus vínculos com organizações conservadoras que não incluem em sua agenda a luta contra as mudanças climáticas.

O Google possui cerca de 50 mil funcionários e percentual de minorias étnicas que compõem seu quadro é desconhecido.

 

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