5G puro: velocidades médias de 1 Gigabit (Gbps), dez vezes superior ao sinal 4G, com a possibilidade de chegar a até 20 Gbps (LightRocket/Getty Images)
Após o ministro das Comunicações Fábio Faria liderar uma comitiva aos Estados Unidos para cobrar da Apple uma atualização para os iPhones funcionarem no 5G brasileiro, a fabricante confirmou que fará o upgrade no sistema do smartphone.
Assim, os modelos iPhone 12 e 13 e SE (terceira geração) poderão funcionar com o 5G puro (standalone), lançado em algumas cidades brasileiras, a partir de setembro deste ano.
O acerto entre Faria e a empresa resolve o impasse que surgiu com a chegada da nova conexão que, de início, acabou por deixar de fora os aparelhos da marca.
Para os que possuem um iPhone, a experiência com a nova rede permitiu acesso somente às frequências mais lentas DSS e NSA (non-standalone)
Mas, ainda que tenha comovido o ministro ao ponto de levá-lo aos EUA em missão especial, o iPhone não é a preferência nacional quando se trata de celulares. O dispositivo representa menos de 10% dos 242 milhões de celulares do país.
No caso do Android, que tem uma fatia acima de 90% do mercado, o Google deixa a ativação do 5G (SA) a critério de cada fabricante dos aparelhos.