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Após críticas, Facebook abre Internet.org a qualquer desenvolvedor

O projeto de acesso gratuito da rede social foi criticado na Índia por supostamente violar a neutralidade de rede

Internet.org (Divulgação)

Internet.org (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2015 às 05h47.

O Facebook respondeu às acusações de que seu programa Internet.org estaria violando os princípios da neutralidade de rede, dando a qualquer empresa a oportunidade de oferecer seus serviços gratuitamente na plataforma.

Os críticos do projeto da rede social, que concede acesso gratuito a regiões isoladas ou carentes, alegavam que o Facebook usaria o Internet.org para atrair novos usuários para determinados serviços. A partir de agora, qualquer empresa pode se cadastrar, desde que siga alguns parâmetros técnicos para manter o consumo de dados o menor possível.

Em um vídeo no qual anuncia a medida, o presidente do Facebook Mark Zuckerberg explica que a escolha inicial de oferecer apenas alguns serviços no Internet.org foi por aspectos práticos, considerando que "não é sustentável oferecer a internet toda de graça".

Zuckerberg ainda afirma que o Facebook não coloca publicidade no Internet.org e as empresas não pagam para entrar no serviço.

"Tínhamos que começar de algum lugar", afirma Zuckerberg. "Então lançamos [o projeto] com alguns parceiros que queriam trabalhar com a gente nessa missão de conectar o mundo. Mas iremos trabalhar com qualquer um que queira se juntar a nós ... Logo iremos compartilhar uma especificação técnica aberta, e qualquer serviço compatível estará disponível por meio do Internet.org em todo o planeta. Isso dará às pessoas ainda mais escolha e serviços grátis."

A abertura da plataforma acontece semanas após o projeto ser objeto de polêmica na Índia, onde o Internet.org foi acusado de ser monopolista e violar as regras da neutralidade de rede. Empresas indianas abandonaram a iniciativa em protesto.

Na época, Zuckerberg respondeu as críticas afirmando que os princípios da neutralidade de rede "não estão em conflito com trabalhar para conectar mais pessoas. Se você não pode pagar por conectividade, é sempre melhor ter algum acesso e voz do que nenhum."

Fonte: Facebook

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