Pessoas mexendo no celular: TNH Health usa chatbots para monitorar e educar pacientes (Caiaimage/TomMerton/Getty Images)
Tamires Vitorio
Publicado em 22 de janeiro de 2021 às 09h30.
Roman Mazurenko tinha 34 anos quando morreu após ser atropelado. Os amigos, com saudade de Mazurenko, decidiram resolver o problema de uma forma um tanto quanto inusitada: transformando-o em inteligência artificial (IA).
Para conseguir fazer isso, os amigos do rapaz russo criaram um chatbot alimentado com mensagens que ele havia enviado em vida. Em algumas situações, a IA cria novas respostas, em outras, a resposta é igual a que Mazurenko deu quando conversava com os amigos.
Em entrevista à BBC, o amigo Dima Pyanov afirmou que "caiu no choro" quando o bot de Roman começou a responder. De acordo com ele, a ideia de Mazurenko antes de morrer era fazer um projeto capaz de "repensar a morte".
Anos atrás um chatbot dominou a internet. Chamado de "Robô ED", a inteligência artificial do site conseguia responder as mensagens enviadas por usuários de forma anônima.
Mas, para saber o que é um chatbot, não é preciso ir tão longe: pense nas conversas que você tem com as assistentes virtuais de bancos, por exemplo.
Para criá-los, o desenvolvedor alimenta a IA com possíveis comandos que devem ser atendidos – o chamado aprendizado de máquina, ou machine learning.