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Ao menos 36 vítimas de ciberataque na China pagaram resgate

As vítimas, tanto pessoas quanto empresas chinesas, pagaram o equivalente a US$ 300 em bitcoins

Ciberataque: até agora, nenhuma instância oficial informou ter sido atingida na Chin (foto/Reprodução)

Ciberataque: até agora, nenhuma instância oficial informou ter sido atingida na Chin (foto/Reprodução)

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EFE

Publicado em 28 de junho de 2017 às 09h39.

Última atualização em 28 de junho de 2017 às 09h41.

Pequim - Pelo menos 36 pessoas ou empresas chinesas pagaram um resgate pelo ciberataque com o vírus Petya, informou a Ruixing Group, empresa de segurança informática.

O vírus está ativo em Pequim, Xangai e nas províncias de Jiangsu e Gansu, entre outros pontos da China, com "uma pequena quantidade de afetados", de acordo com a companhia. Em comunicado, ela informou que 36 vítimas "pagaram um resgate" equivalente a US$ 300 em bitcoins.

O Centro Nacional de Resposta de Emergências da Rede Informática explicou, em nota mais técnica, que se trata de um vírus que usa o mesmo mecanismo de ataque que o WannaCry usou em maio.

O WannaCry prejudicou mais de 200 mil usuários em 150 países, entre eles o sistema de saúde do Reino Unido.

O Centro Nacional de Resposta de Emergências da Rede Informática fez uma série de recomendações para evitar ataques do tipo e pediu para que as pessoas mantenham seus sistemas sempre atualizados.

Até agora, nenhuma instância oficial informou ter sido atingida na China.

"Estamos esperando a que as autoridades competentes ofereçam mais informação", indicou hoje, em coletiva de imprensa, o porta-voz do Ministério de Exteriores, Lu Kang.

Lu apontou que este novo ciberataque em grande escala mostra como "a cibersegurança é um desafio comum que afeta todos os membros da comunidade internacional".

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