Tecnologia

Anonymous faz 1º ataque após jurar vingança por atentado

Na conta do Twitter destinada à "Operação Charlie Hebdo", o grupo afirma ter derrubado o site ansar-alhaqq.net, já associado a jihadistas franceses


	Anonymous: vídeo jurou vingança pelas vítimas do atentado ao jornal Charlie Hebdo
 (Jean-Philippe Ksiazek/AFP)

Anonymous: vídeo jurou vingança pelas vítimas do atentado ao jornal Charlie Hebdo (Jean-Philippe Ksiazek/AFP)

Mariana Fonseca

Mariana Fonseca

Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 19h58.

São Paulo - Após jurar vingança pelas vítimas do atentado ao jornal Charlie Hebdo, em Paris, o Anonymous fez seu primeiro ataque da chamada "Operação Charlie Hebdo". 

Na conta do Twitter destinada à #OpCharlieHebdo, o grupo afirma ter derrubado o site ansar-alhaqq.net. Neste momento, o endereço redireciona para o buscador DuckDuckGo.

De acordo com a Wired, o site já foi ligado a jihadistas franceses.

Segundo a Wired, o Anonymous já postou no Pastebin (aplicação para publicar textos em código-fonte) uma lista com mais de 70 contas de Twitter que seriam de jihadistas, além de cinco sites que para serem atacados. 

Como reporta o Mashable, ainda não se sabe qual foi o meio usado para atacar o site, mas a tática mais usada pelo Anonymous é sobrecarregar o endereço com muitos acessos, conhecida como "Ataque de negação de serviço" ("Distributed Denial of Service", ou DDoS). 

A #OpCharlieHebdo ainda não foi reconhecida pela principal conta do Anonymous no Twitter e não se sabe qual será o tamanho dos ataques promovidos pelo coletivo de hackers e ativistas, afirma a Wired.

Veja o vídeo em que o Anonymous promete atacar contas e sites terroristas (em inglês):

//www.youtube.com/embed/oqbwqmb8P00?rel=0

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasHackersInternetIslamismoMuçulmanosTerrorismo

Mais de Tecnologia

Meta lança aplicativo de edição de vídeo em meio a banimento do CapCut

Líderes de tecnologia acompanharam Trump em culto antes da posse presidencial

Meta pode sair ganhando com proibição do TikTok nos EUA

Cabos submarinos danificados na Europa foram resultado de acidentes, e não de sabotagem russa