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Anonymous assume autoria de segundo ataque contra site do Vaticano

Esse é o segundo ataque promovido pelo grupo de hackers ao site

Vista aérea de Roma: 'todos os que fazemos parte do Anonymous esperamos ansiosamente a excomunhão oficial em uma praça pública', diz mensagem dos hackers (AFP)

Vista aérea de Roma: 'todos os que fazemos parte do Anonymous esperamos ansiosamente a excomunhão oficial em uma praça pública', diz mensagem dos hackers (AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2012 às 13h11.

Cidade do Vaticano - Pela segunda vez em cinco dias o site do Vaticano (www.vatican.va) foi bloqueado e o grupo Anonymous assumiu a autoria do ataque, indicando com ironia que espera 'ansiosamente' que a Santa Sé o excomungue publicamente em 'praça pública'.

Até o momento, o Vaticano não confirmou o ataque ao seu site. O Anonymous apontou em uma nota em seu blog italiano que novamente 'bloqueou' o site do Vaticano e afirmou, dirigindo-se à Santa Sé, que 'o sistema de vocês é menos seguro do que imaginam', além de assumir que atacou 'o banco de dados' do sistema da instituição.

O grupo acusa o Vaticano de usar 'amplificadores com uma potência que supera os limites da lei' para difundir a Rádio Vaticano ao mundo inteiro, o que, em sua opinião, expõe a população que tem 'a infelicidade' de viver perto desses dispositivos 'a ondas eletromagnéticas de grande intensidade que causam graves doenças como a leucemia e outros tipos de câncer'.

O Anonymous acrescentou que 'não vai tolerar essa situação' e que continuará com seus ataques virtuais ao Vaticano. 'Todos os que fazemos parte do Anonymous esperamos ansiosamente a excomunhão oficial em uma praça pública', concluiu em sua mensagem.

No último dia 7, o grupo manteve bloqueado durante quase o dia inteiro o site da Santa Sé.

Em comunicado, o grupo alegou que o ataque era uma 'resposta às doutrinas, liturgias e preceitos absurdos e anacrônicos que a Igreja Católica Apostólica Romana, propaga e divulga no mundo inteiro com fins lucrativos'.

O Anoymous acusou a Santa Sé de ser 'responsável' pela 'escravidão de povos inteiros', usando 'como pretexto' a difusão do evangelho e de ter ajudado criminosos nazistas, encobrir clérigos pedófilos, rejeitar 'objetos frutos do progresso' como os preservativos, além de tentar erradicar o aborto. 

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