Tecnologia

Anatel rechaça orientação da Proteste sobre evitar 4G

Segundo a Anatel, a melhor opção aos consumidores é "entupir" as centrais de atendimento ao consumidor das operadoras de telefonia caso o serviço não funcione


	 

	A Proteste disse que "não é aconselhável o consumidor investir em um tecnologia ainda cara, compatível com poucos celulares e disponível em poucas regiões de algumas cidades" (Ethan Miller/Getty Images)

  A Proteste disse que "não é aconselhável o consumidor investir em um tecnologia ainda cara, compatível com poucos celulares e disponível em poucas regiões de algumas cidades" (Ethan Miller/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 18h31.

São Paulo - O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Resende, rechaçou, durante lançamento do serviço de 4G da Vivo, em São Paulo, a orientação da associação de consumidores Proteste, que aconselha a evitar a contratação do serviço neste momento.

Segundo Resende, a melhor opção aos consumidores é "entupir" as centrais de atendimento ao consumidor (Call Center) das operadoras de telefonia caso o serviço não funcione.

"Seria antieconômico não apostar na nova tecnologia. Não vamos ficar tutelando a opção do consumidor", disse o presidente do órgão regulador.

A Proteste disse que "não é aconselhável o consumidor investir em um tecnologia ainda cara, compatível com poucos celulares e disponível em poucas regiões de algumas cidades".

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, acrescentou que o consumidor é "inteligente" e não vai deixar de contratar os serviços, em referência direta ao Proteste.

Bernardo ressaltou ainda que, apesar das metas de obrigações estarem vinculadas à Copa do Mundo, o serviço é um legado para os próximos anos. "Teremos no Brasil o primeiro grande teste do 4G no mundo", afirmou.

Segundo ele, a coincidência com a Copa do Mundo deverá estimular a adesão dos consumidores ao serviço de 4G.

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