Tecnologia

Anatel pode abrir o caminho para leilão do 5G nesta segunda

Conselho Diretor da agência de telecomunicações se reúne hoje para votar o edital do leilão do 5G

5G: a nova tecnologia permite velocidade de download até 30 vezes maior que o 4G (Bloomberg/Getty Images)

5G: a nova tecnologia permite velocidade de download até 30 vezes maior que o 4G (Bloomberg/Getty Images)

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Filipe Serrano

Publicado em 1 de fevereiro de 2021 às 06h00.

Última atualização em 1 de fevereiro de 2021 às 08h18.

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O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) se reúne nesta segunda-feira (1º.) para votar o edital da licitação de radiofrequências da tecnologia 5G, um primeiro passo para que o aguardado leilão do 5G seja realizado no país.

A reunião está marcada para as 10 horas (horário de Brasília) e ocorre em um momento em que o governo federal se vê pressionado para liberar a participação da chinesa Huawei e evitar mais atritos com a China que possam atrasar o envio de vacinas e insumos para o país.

Os conselheiros da Anatel devem deliberar sobre a proposta do edital. Se aprovado, o texto segue para análise da área técnica da Anatel para a definição dos valores das faixas de frequência e, sem seguida, deverá ser analisado pelo Tribunal de Contra da União (TCU). Essa etapa do processo pode levar até 150 dias.

A expectativa é que o leilão seja realizado até junho. A licitação deve ser a maior da história, por causa da quantidade de faixas de frequências ofertadas.

A tecnologia 5G é quinta geração das redes de telecomunicações móveis e uma evolução das redes 4G e 3G hoje existentes no país. A nova tecnologia permite uma velocidade de conexão até 30 vezes maior do que as redes 4G, além de uma maior estabilidade do sinal.

Por causa desses ganhos, as redes 5G são vistas como uma tecnologia fundamental para permitir a conectividade entre máquinas e sensores instalados em fábricas, automóveis e em cidades. Apenas no Brasil, a expectativa é de que o 5G pode ter um impacto de 100 bilhões de dólares no produto interno bruto nos próximos 10 anos.

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