A introdução do nono dígito em todo o País acontece para que haja uma padronização nacional, como estabelece regulamentação da Anatel (Spencer Platt/Getty Images/AFP)
Da Redação
Publicado em 25 de outubro de 2012 às 20h14.
São Paulo - O Conselho Diretor da Anatel aprovou nesta quinta, 25, o cronograma de introdução do nono dígito da telefonia móvel em todo o País.
Diferentemente do Código Nacional (CN) 11 (que abrange a capital paulista e região metropolitana), o fim das combinações numéricas na telefonia móvel nos demais códigos de acesso não é iminente.
A introdução do nono dígito em todo o País acontece para que haja uma padronização nacional, como estabelece regulamentação da Anatel.
A próxima região a receber o nono dígito é o interior de São Paulo, dos CNs 12 a 19, cujo prazo final (ou seja, a data limite para o encerramento do processo) é 31 de dezembor de 2013.
Depois, com prazo final em 31 de janeiro de 2014, entram os CNs iniciados pelo número 2 que abrangem os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Até 31 de dezembro de 2014, o nono dígito será incluído na região Norte, exceto Acre. Minas Gerais e Nordeste terão o nono dígito até 31 de dezembro de 2015. Por último, até 31 de dezembro de 2016, ficariam as regiões Sul, Centro-Oeste e o Acre.
O detalhamento do cronograma da migração, com o início das interceptações de chamadas para veiculação de mensagens de aviso, será feito posteriormente.
O conselheiro relator da martéria, Rodrigo Zerbone, disse que a área técnica da Anatel garantiu que o cronograma não impacta a realização dos eventos esportivos no Brasil.
"Não estão previstas mudanças durante o período que antecede os grandes eventos e logo depois deles", disse ele, acrescentando que as operadoras também "passaram a mensagem de que não teria problema".
Existe a possibilidade, segundo Zerbone, de que esse cronograma seja revisto, caso a área técnica ache razoável diminur o número de fases da introdução do nono dígito.
Após a introdução no interior de São Paulo, no Rio e no Espírito Santo, a área técnica vai avaliar a conveniência de reduzir o número de fases ou até fazer a implementação no resto do País de uma única vez.