Tecnologia

América Móvil quer participação mínima na Telekom Austria

A América Móvil fez uma oferta para comprar as ações não detidas pela empresa ou pelo Estado austríaco

América Móvil (REUTERS/Edgard Garrido)

América Móvil (REUTERS/Edgard Garrido)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 08h50.

A América Móvil pretende manter apenas uma maioria mínima das ações da Telekom Austria após a oferta de compra de 2 bilhões de dólares, disse seu vice-presidente financeiro nesta quarta-feira.

A América Móvil, que detém 27 por cento da Telekom Austria, fez uma oferta para comprar as ações não detidas pela empresa ou pelo Estado austríaco, que tem fatia de 28 por cento, para assumir o controle da operadora.

Carlos Garcia Moreno disse que a América Móvil irá comprar todas as ações propostas no âmbito da sua oferta de 7,15 euros por papel, que se encerra em 10 de julho, mas que irá vender novamente quantas forem necessárias nos próximos dois anos para garantir que pelo menos 24 por cento da empresa permaneça no mercado.

"Se ficarmos com mais de 50 por cento das ações nós iremos vender os papéis em dois anos para garantir essa circulação livre", disse ele em uma entrevista publicada na revista austríaca News nesta quarta-feira.

O governo da Áustria tem dito que pretende reduzir sua fatia para 25 por cento mais uma ação, o suficiente para manter seu direito a veto em grandes decisões sob o acordo de acionistas assinado com a América Móvil no mês passado.

O Conselho da Telekom Austria disse na terça-feira que decidiu não dar recomendações sobre a oferta feita pela gigante de telecomunicações do magnata Carlos Slim.

Por Georgina Prodhan e Angelika Gruber

 

Acompanhe tudo sobre:AçõesAmérica MóvilEmpresasEmpresas mexicanasINFOTelecomunicações

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble