Lisa Su, presidente da AMD, em foto de 2019: os novos processadores prometem ganho de performance para games e gráficos (Paul Morris/Bloomberg/Getty Images)
Filipe Serrano
Publicado em 8 de outubro de 2020 às 06h00.
Uma das maiores empresas da indústria de computadores, a fabricante americana AMD apresenta nesta quinta-feira (8) seus novos microprocessadores da linha Ryzen 5000, voltados para computadores desktops.
Os novos produtos da AMD são os primeiros a usar a nova microarquitetura Zen 3, com um processo de litografia de 7 nanômetros, que permite desenvolver chips mais compactos e com menor consumo de energia, além de um poder de processamento mais avançado.
Com os novos processadores, a fabricante promete melhorar a capacidade dos computadores para rodar aplicações gráficas de criação de conteúdo e jogos eletrônicos. Não à toa, os aficionados por games são os principais consumidores desse tipo de processador.
A expectativa é de que a nova geração dos chips Ryzen chegue para competir diretamente com os processadores de 10ª geração da rival Intel, atualmente os mais poderosos da companhia voltados para desktops.
Ontem, na véspera do lançamento da AMD, a Intel anunciou que espera lançar os seus processadores de 11ª geração para desktops em 2021, num claro aceno à concorrente. Hoje, esses processadores de 11ª geração da Intel só estão disponíveis para notebooks.
Embora a Intel seja a líder no mercado de notebooks e desktops, a AMD vem reduzindo a diferença desde 2018, atingindo uma participação de 18% no último trimestre, a maior desde 2013. No mercado de processadores para desktops, a AMD captura 19% das vendas. Os dados são da consultoria Mercury Research. Para a fabricante, o lançamento desta quinta-feira é uma oportunidade para continuar ganhando mais espaço.